Editorial

Editorial – Teoria da Conspiração

 O que importa numa investigação são as provas. Sem elas não existe inquérito. Sem inquérito não existe processo. Sem processo não existe julgamento. Sem julgamento não existe condenação. Qualquer primeiranista de Direito sabe disso. Mas, a defesa da pior presidente da história desse país, em que pesem as provas de crime administrativo e a legitimidade do processo de impeachment, segue procurando chifre em cabeça de cavalo e a segunda perna do Saci, sob a fanfarronice de Eduardo Cardoso… 
Porém, ele não deixa de ter razão, ao exigir oitiva de gravações de “arapongas” amadores falando em conspiração: houve, sim! Se Dilma conseguiu – ao quebrar o país por incompetência política e administrativa – a bronca geral da cúpula do próprio PT, que dirá, então, da base alugada e os outros que perderam suas boquinhas nas falcatruas dos últimos 13 anos? Todos queriam-na fora do cargo. 

O próprio frente da facção, o Lula, afirmou que errou ao escolhê-la como testa de ferro. E, somando-se à insatisfação generalizada dos bandalhos, sub-repticiamente conspirou para “tirá-la da fria”. Para má sorte de ambos, a Lava Jato demonstra que ambos estão mais sujos que pau de galinheiro, encurralados e desacreditados. 

O caso é que Dilma não será julgada pelo “conjunto da obra”: apenas e tão somente pela incompetência e irresponsabilidade administrativa. Nada mais é necessário, Dudu! 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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