Editorial – Bucha de canhão
O Itamarati, depois de lamber botas de regimes totalitários e ditaduras de todo tipo, criou coragem e os mandou se catarem. Na área econômica, mudança radical: trocou-se a vigarice do projeto ideológico bolivariano pela realidade do mercado mundial, no qual o que impera é a competência. Mas, a bronca maior relacionou-se à redução do Ministério da Cultura em secretaria no da Educação. À simples expectativa de secar-se a teta das benesses da tal “Lei Rouanet” provocou a fúria de “artistas” ávidos por dinheiro, que meteram a boca no trombone, no país e no exterior, aderindo às falidas teses de golpe e de retorno do esquema criminoso ao poder. Mesmo havendo, em alguns, talento, este nada é ante a falta de caráter.
E os tais “movimentos sociais” também estão catatônicos ante a certeza de fim das mamatas pagas com nosso dinheiro. Pelo jeito, suas violentas ocupações de terras e prédios não comportará mais negociação, mas, a justa contenção.
A bucha de canhão de todos, são os tais estudantes que afirmam lutar por merenda etc., intitulando-se, vários, “anarcocapitalistas” (Sic!), dirigidos por partidos de ultraesquerda e agitadores profissionais. É ruim, hein?