Editorial

Editorial – Nem o céu, nem o inferno

 Se para as famílias o Dia das Mães foi bastante feliz, para o comércio não foi nem o fracasso que muitos temiam, nem o sucesso que poucos esperavam. Quem está do lado de lá do balcão teve de negociar muito, caprichar nas ofertas de presentinhos de qualidade e condições de pagamento nos limites da criatividade, neste momento de dramática crise econômica real, decorrente da crise política artificial.  Em 2002 o recém-inaugurado presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva afirmava, com a fanfarronice que o caracteriza, que criaria dez milhões de empregos no seu mandato. Falhou, mal chegou a quatro! Ora, quem gera empregos é o empresariado e, este, só pode fazê-lo se as condições estruturais são favoráveis. A economia mundial – devido o fenômeno chinês, dentre outros – bombava, mas, a nacional apenas pegou as sobras da festa, devido à incompetência governamental.  Já a quase-ex-presidente Dilma Rousseff conseguiu destruir acima de onze milhões de postos de trabalho em parcos seis anos. Por baixo falamos de quarenta milhões de familiares afetados pelo desastre. Só isso seria o suficiente e necessário para que a suposta “mãe” do PAC pegasse o bonezinho e saísse de fininho com sua turma, necessidade defendida pelas principais associações empresariais brasileiras, dentre elas a ACISCS.  Não conseguiram mandar-nos ao inferno, porém, estamos ainda muito longe do paraíso.
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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