Editorial

Editorial – Danos Colaterais

 Com o advento das linhas de telefone, televisão a cabo, banda larga etc., as fornecedoras transformaram as redes aéreas de distribuição de eletricidade das cidades num caos desorganizado. Basta olhar para cima, e lá estará verdadeira macarronada de cabos disputando cada milímetro de poste e espaço aéreo. Mas o responsável é a Eletropaulo, pois ela aluga os postes para esses serviços.
A Eletropaulo segue normas e padrões rígidos, mas, as outras concessionárias pecam pelo improviso e a pressa, usando e abusando do uso de gambiarras. O cenário urbano se iguala ao das favelas: é “gato” pra todo lado, só que autorizados. Reconhecemos, então, que a manutenção da rede elétrica se complica exponencialmente, nessas condições, e já elogiamos as equipes de socorro e manutenção em várias oportunidades. Agora, deixar corredores comerciais como a rua Visconde de Inhaúma, em São Caetano, das nove da manhã às três da tarde sem energia no sábado passado sem aviso prévio, como já ocorrera anteriormente na véspera do Natal, não pode ser admitido. Em casos de acidentes não há do que reclamar, eles não pedem licença para acontecer. Porém, na manutenção programada, os usuários têm de serem avisados da hora e data com antecedência para não terem prejuízos. A ACISCS interpelará a Eletropaulo sobre seus procedimentos, pois se respeita a qualidade e eficiência de seus trabalhos, exige que também respeitem os direitos dos usuários, evitando danos colaterais. Certo? 
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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