Editorial – Vitimologia

 Vitimologia é a “teoria que tende a justificar um crime pelas atitudes com que a vítima como que o motiva”. O charlatão advogado da quase-ex-presidente, comentando a fragorosa derrota sofrida na Câmara, botou o Cunha como Lobo Mau e Dilma como ingênua Chapeuzinho Vermelho de saia justa na história errada. Temer foi promovido a Bicho Papão e a lenga-lenga do “golpe” foi usada num enchimento de saco choramingas e infantil. Ao invés de guerra civil e resposta sangrenta, Cardoso ameaçou com “tribunais internacionais”. Perdeu, malandro!  Na época da ditadura militar, os metidos na trifurca armada se pegos levavam no mínimo 25 anos de cadeia por ação. Dilma pegou três… Vítima de tortura e pancadaria, todos foram, é fato. Muitos foram assassinados. Mas, ela sobreviveu. Após a dispensa dos militares pelo sistema por incompetência de gestão e lucros cessantes, ligou-se ao PDT de Brizola e, num raro passe de mágica, ao PT de Luta, em 2001.  Bom, deu no que deu: de ministra imposta por Lula tornou-se “presidenta” eleita e ajudou a quebrar o país. E temos a vitimologia transformando-a, de tarefeira a mando do líder partidário de plantão, em pobre menina ingênua perseguida por pérfidos ferrabrazes… Não pega mais. Vão se catar, cambada! A casa caiu! 
O grande vencedor desse processo imprevisível, até aqui, tem nome: Sérgio Fernando Moro! O Brasil tem baita dívida com você! 
 

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