Editorial – Prevalência constitucional

  Enquanto Lula ameaça partir para a ignorância ignorando a Constituição e as leis, caso sua pupila seja impedida de seguir representando-o no desgoverno desastroso que ele e sua facção impuseram ao país, o Supremo Tribunal Federal, na madrugada de 6ª-feira, agiu quase que impecavelmente. Quase, devido aos estéreis malabarismos retóricos de ministros comprometidos com o sistema.  Todavia, ao negar as liminares aberrantes para deter o impeachment, feitas pelos representantes do comunismo chinês no Brasil – o PCdoB – o PT e o azarado ministro da Advocacia Geral da União, Eduardo Cardoso, o STF honrou a toga. A manobra desastrada falhou. Prevaleceu, além do bom senso, a Constituição.   Por mais impregnada de penduricalhos inúteis que esteja, é indigesta para Lula, seus sectários e os oportunistas que se locupletaram insaciavelmente desde 2.003, pois a Carta Magna contém princípios universais somente violados em tiranias sanguinárias, referindo-se, um deles, à inaceitabilidade do governante ímprobo.  A casta política, porém, embutiu na Carta conceitos como foro privilegiado para picaretas, junto com a impossibilidade de afastar o presidente safado num processo comum, ao qual estaríamos submetidos os meros mortais. Daí o circo, a parafernália, o espetáculo cavernoso que presenciamos nestes dias. 
Roubou ou deixou roubarem, dançou, teria de ser a norma sumária.