Editorial – ESTÁ CLARO?

 “Como dinheiro é poder e o domínio político é competitivo, políticos desonestos, por terem condições de contar com recursos criminosos, possuem uma vantagem comparativa em relação aos probos. Se não houver reação institucional, há risco concreto do progressivo predomínio dos criminosos nas instituições públicas, com o comprometimento do próprio sistema democrático.  O correto seria que as próprias instituições políticas ou as próprias estruturas partidárias resolvessem essas questões. Não sendo este o caso, necessária infelizmente a intervenção do Poder Judiciário para poupar a sociedade do risco oferecido pela perpetuação na vida pública do agente político criminoso, máxime quando há possibilidade de que este volte, em futura eleição, a assumir mandato parlamentar” (Dr. Sérgio Moro – Juiz Federal – 29/03/16).  Se Brasília vai de crise de histeria a crise histérica, as palavras equilibradas e solidamente fundamentadas de Sérgio Moro pautam o comportamento a ser adotado frente ao desastre estrutural causado pelos responsáveis pelo pior período da História.  Não adianta espernear e gritar que é vítima de “golpe”, cumprindo as ordens de seus proprietários. Ao não ter humildade, independência e equilíbrio para renunciar – numa atitude digna – haverá IMPEACHMENT, pairando ainda sobre a microcéfala a decisão do TSE quanto à cassação da chapa. A casa caiu, fulana. Está claro?

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