Hegel, Engels, Marx, Lênin, Rosa Luxemburgo, Thälmann, Togliatti e até mesmo Gramsci são os grandes desconhecidos do que, no Brasil, resolveram chamar de “esquerdas”. Causa perplexidade tal ignorância, porém, não causa espanto que esteja, para seus seguidores, na mesma relação que o Estado Islâmico com o Alcorão ou a Inquisição para o Novo Testamento. A ignorância, por si só, é fator pernicioso ao tratar-se de doutrinas de início pretensamente destinadas – embora com premissas improváveis – à libertação do ser humano de suas ilusões, haja vista que duas outras variantes essenciais ao desastre agravam-na: o fanatismo e o oportunismo. Este reduz setores até importantes da população a marionetes do primeiro. Ao triunvirato ignorância, fanatismo e oportunismo, juntando-se-lhe o elemento catalisador “índole”, tem-se explicação dialética para fatos extremamente degradantes do ponto de vista humano, como os 70 anos de estalinismo na falida União Soviética, os 56 do castrismo em Cuba e por aí vai. Não apenas não resolveram os problemas de seus povos, como os agravaram. Tais teorias e práticas, longe de significarem distribuição de prosperidade, tornam-se irremediavelmente em propagadores de miséria, mas, seus gurus não vacilam em apresentarem-se vestindo Aramis dourado e ostentando Rolex, como o fez um senador “revolucionário” em recente entrevista televisiva. Certo?
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.