Com problema em uma antiga prestação de contas, o PDT definiu ontem a estratégia do ‘toque de retirada’. Para evitar qualquer imprevisto ou contratempo – que prejudicasse a eleição dos seus quadros – ficou definida a migração dos pedetistas ao PSB e ao PPS. As legendas integram a base de apoio do ex-prefeito José Auricchio Júnior (PSDB). “Eu vou ficar. Mas amanhã (hoje) vamos reunir todo o grupo com a equipe jurídica para tirarmos todas as dúvidas. Se alguém não estiver confortável, poderá sair”, explicou Luiz Cicaroni. “Posso garantir que vem”, disse o vereador Edison Parra, presidente dos socialistas. Eu ficoApesar das saídas, o ex-vereador Edgar Nobrega garantiu que permanecerá. “Sou trabalhista e estou definindo com meu grupo se serei candidato a vereador. Estou propenso a ser”, explicou. Mais genteAlém do PDT, DEM e PTdoB também estão na mesma situação. Porém, nessas siglas, não há movimento de saída. Os partidários acreditam na resolução das pendências antes dos prazos legais. Como assim? Uma Frente Democrática foi arquitetada ontem para um ato de protesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Quatro partidos integraram a agenda: PT, PDT, PCdoB e Psol. O curioso é que os pedetistas estão na base de Auricchio. PDT ‘pedala’ para apoiar Dilma e Auricchio?
