Causou espanto nacional, dias atrás, um levantamento do Datafolha no qual afirmaram haver meio milhão de pessoas onde haveria o triplo segundo a PM e quatro vezes mais, segundo os participantes. Ficamos, evidentemente, com a PM, cujos dados são cartesianos e isentos de firulas sócio-ponderadas, ou ideológicas sumárias. As primeiras ligadas a pedantismos antropológicos tecnicamente modificados e, as segundas, à estupidez humana comum e corrente. Nas pesquisas eleitorais o universo é ainda mais elástico e cavernoso pois rola muita grana. O conceito primário, porém, é o mesmo: minimizar alguns maximizando outros, em função de interesses sempre duvidosos. Atrás do dinheiro surgem “institutos especializados” que, sem padrões prováveis ou metodologias reconhecidas, traçam cenários fantasiosos. O objetivo é excitar o votante a favor de fulano e deprimir o favorável a ciclano. E “mengano, zutano y perengano” entrariam de otários na treta comentando cegamente os números. Um exemplo regional foram as eleições 2012, nas quais o REPÓRTER previa a vitória de Paulo Pinheiro por 60 a 30% em São Caetano – com base no Ibope, Vox Populi e Sebram – e os resultados foram 63 a 33, ainda com 100% de acerto nas outras cidades da região, contrariando pesquisas misteriosas.
As atuais em circulação são como estorinhas de sacis dando nó em rabo de mula velha: folclóricas e improváveis…