“Quando um pobre rouba, vai pra cadeia! Quando um rico rouba, vira ministro!” (Luiz Inácio Lula da Silva – 1988).E o sujeito virou ministro. O que há de mimimi e nhém-nhém-nhém nas redes sociais, não está no what’s up. Todos os ingênuos preocupados com as próprias tripas lamentam, recorrem a Deus, a qualquer coisa esotérica, aos militares, menos ao bom senso: nada pode ser mais perigoso que uma ratazana encurralada. Recorrerá, para livrar-se, a tudo e a qualquer preço, nem que cause um banho de sangue como propõem os adeptos do atual superministro. O golpe na democracia foi articulado em muitos dias, entre ameaças de violência, palavrões e manobras espúrias para violentar não só a Constituição, mas, um conjunto de normas penais subalternas. A reação deu-se em poucas horas pelo país inteiro e espontaneamente pelos que estão decididos a tirar tanto o frente, quanto o resto de sua troupe e base alugada do poder. O caroço ficou-lhes maior que o abacate.Dilma não só soltou o bode na sala: abriu mão do próprio mandato ao pôr um jegue de Troia no Planalto. Sendo – desde as origens – subalterna, selou seu destino ao cumprir determinações “superiores”: não tem mais nenhuma condição de sustentar-se no cargo, moral ou legalmente. Mas, se ele cai, o resto cai. Ainda, as coisas ficaram absolutamente claras quanto a saber quem manda e quem obedece. Quem (sobre)viver, verá!
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.