Certamente, os leitores atentos e bem informados lembrar-se-ão do ruidoso caso dos “aloprados” (assim os denominou o então presidente Luís Inácio Lula da Silva, em 2006), que resultou na apreensão de um milhão e setecentos mil reais ilícitos no Hotel Íbis, em Santo André. Era a ponta de um iceberg que tinha suas raízes nos anos 90, no Fórum de São Paulo, passando pelo assassinato de Celso Daniel em 18 de janeiro de 2002, o Mensalão, o Petrolão e todo o lamaçal conhecido, incluindo a divisão do país, por eles quebrado, entre “nós e eles”. Imaginou-se, puerilmente, que após a denúncia de tais lambanças e esbórnias com o dinheiro público tais seres nefastos seriam banidos da vida política e pública do Reino de Macunaíma. Errado: acuados, voltaram com toda violência e virulência após a condução de seu chefe a interrogatório preliminar pela Polícia Federal. No dia e nos seguintes conclamaram a facção à guerra, agrediram populares, fizeram ameaças de morte contra a equipe da Lava-jato, queimaram BANDEIRAS BRASILEIRAS, enfim: armaram de vez o circo de há muito preparado. Pretende, a cidadania de bem, chutar-lhes o pau da barraca no dia 13 próximo mesmo que muito apreensiva, pois sabe serem, os aloprados, capazes de tudo não só para ganharem eleições, porém, para manterem-se no poder a qualquer preço. Não há o que temer. A Argentina nos dá um bom exemplo de decisão e coragem.
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.