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Oficial da Polícia Militar está na mira da Polícia Civil

 As investigações da morte do delegado José Antônio do Nascimento na divisa de São Caetano com São Paulo, no último dia 14, trazem mais perguntas do que respostas, como apontado pelo REPÓRTER, em recentes edições. Este periódico foi o primeiro a apontar que a morte do policial civil, pode ter sido uma execução, ao invés de um crime comum de assalto.
As suspeitas levantadas por este periódico seguem como uma das linhas de trabalho do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Capital Paulista, como noticiado no último sábado (23). O caso, ganha um ingrediente a mais, já que um oficial da PM (Polícia Militar) passa a ser investigado, a princípio por prevaricação.
 DENÚNCIA
Dias após o crime, a arma usada para matar o delegado foi localizada. Uma denúncia anônima ao telefone 190 levou policiais ao local onde o revólver se encontrava. Soube-se depois, que o tenente-coronel Júlio de Freitas Parruca, do 46º Batalhão da Polícia Militar, teria sido o denunciante, ao invés de cumprir com suas funções legais ou determinar a seus subordinados que a fizessem. Como a voz parecia familiar, a gravação da chamada foi encaminhada para a Polícia Civil.
As investigações apontam, que a arma do crime estava em poder de um amigo do oficial. O tenente-coronel foi ouvido e negou ser o denunciante, no entanto, para tirar qualquer dúvida foi solicitado um exame comparativo de voz, exame este não autorizado pelo oficial.
A Secretaria de Segurança Pública informou que o tenente-coronel Parruca foi afastado das funções. De acordo com as investigações o oficial “teria sido procurado por um conhecido que recebeu a arma do crime com o pedido de guardá-la”.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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