O Brasil está dentre os países mais corruptos do mundo, o que não é novidade. Os exemplos deletérios vêm de cima, dos lados, de baixo e qualquer posição inimaginável no mais absurdo dos kamassutras intemporais. O país é atualmente modelo do que não se deve fazer em termos de política e convivência social, com as deploráveis consequências somente trazendo notícias ruins ao “respeitável público”. Claro: para os praticantes da arte de enganar, a culpa é da imprensa. Aonde se viu informar sobre desmandos institucionais, quadrilhas organizadas sangrando o país, vândalos quebrando tudo por 30 centavos e ignorando bilhões de reais sumidos no ralo da corrupção? Como se atreve a denunciar corruptos e corruptores? “Que país é este?”, perguntou o indigitado Renato Duque – ladrão indignado – aos policiais federais da Lava-jato que o encanaram. O apodrecimento político e social vigente revela-se não apenas em fatos espetaculares como mensalões, petrolões e zelotões, por exemplo. Transparece em ações diárias de “levar vantagem” a qualquer custo mesmo numa eleição estuprada como ocorreu na ACISCS esta semana, nas manifestações violentas de extremistas paralisando São Paulo, no assassinato diário de policiais e cidadãos de bem, na irresponsabilidade e impudicícia de mequetrefes que as apoiam. Não há “surpresas”, contudo. Só há malandros onde tem otários. Por enquanto…
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.