Como era previsto e esperado, a atual direção da Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul amarelou ante a séria perspectiva de derrota acaçapante nas urnas e saiu-se no tapetão. Na última hora e na calada da noite, como soem agir os que não fazem por incompetência e não deixam fazer para que esta não apareça, revogou as eleições esperadas para hoje e que mudariam os rumos desastrosos da entidade. O que há a esconder? Seguem a moda imoral e indecente existente no país, sob domínio dos que “fazem o diabo” para não soltarem o osso, de resolver no tapetão o que seria improvável no voto, sob pretextos sempre aparentemente legais. “O sistema é foda, parceiro!” – dizia o inefável Capitão Nascimento em Tropa de Elite 2. E, de fato, é!
A judicialização do que seria o pleito democrático tem objetivos definidos: serve a contexto mais amplo, no quadro das eleições municipais de outubro. Há que saber quem maneja o joystick dos teleguiados nesse contexto. Confirmados, tudo se explica. Impedir a eleição, todavia, é tiro no pé. Revela explicitamente tanto o verdadeiro caráter dos que afirmam simbolizar o empresariado de São Caetano, quanto os métodos que, a cada dia mais, são repudiados pelos que não aceitam ser tão precariamente representados. Perdem tempo, iniciativa e oportunidades, ainda que temporariamente, a associação, o empresariado e a própria cidade.