Política

Marinho enviará texto que proíbe ideologia de gênero

 O prefeito de São Bernardo Luiz Marinho (PT) anunciou que enviará à Câmara um projeto que proíbe a ideologia de gênero em qualquer escola. A iniciativa, em tese, pode acabar com a queda de braço com o Legislativo. No ano passado, a grande maioria dos vereadores aprovou uma emenda sobre o tema no Plano Municipal de Educação. O petista vetou a decisão da Casa sob a justificativa de que o texto encaminhado pelos pares vedava a discussão apenas nas escolas públicas municipais. “Vetei a emenda para deixar claro que em nenhuma escola – inclusive estadual e particular – o tema seja discutido”, disse.     Parece…O texto do Paço chegará ao plenário logo no retorno do recesso em fevereiro. Com isso, a tendência é que os vereadores mantenham o veto do prefeito, mas aprovem o texto que aplica a proibição. Marinho utilizou um tom crítico e ácido ao tratar do assunto e disparou contra parte da vereança. “O pecado da mentira costuma proliferar em anos eleitorais. De forma inescrupulosa alguns vereadores andam divulgando inverdade sobre o projeto, usando o nome de Deus em vão. A proposta que encaminhei em momento nenhum tinha referência sobre isso”, disse o mandatário, que gravou um vídeo e publicou nas redes sociais. … mas não é?Apesar da iniciativa aparentar a resolução do imbróglio, a oposição viu o gesto do prefeito como uma cortina de fumaça. “Esta manobra pode ser um golpe. Nós não podemos legislar nas escolas do Estado e nem particular por ser inconstitucional. Quando ele fala que houve um erro na emenda, ele cria um balão de ensaio para acatarmos o veto e aprovarmos o projeto com a inclusão dessas escolas. Porém, qualquer grupo desses movimentos poderá entrar com ação de inconstitucionalidade dizendo que não é papel do município legislar sobre isso. Ficaremos sem emenda e sem lei complementar”, retrucou Julinho Fuzari (PPS). PazSegundo Fuzari, que ao lado de Rafael Demarchi (PSD) liderou a redação da emenda em plenário, a única saída para evitar “prejuízo” seria a derrubada do veto. “Só ele mandar o texto com a lei complementar específica para as escolas estaduais e particulares. Nós derrubamos o veto e aprovamos este texto dele. Assim, se houver qualquer inconstitucionalidade, não perderemos nossa emenda”.    

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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