Editorial

Editorial – Cultura política

 Houvesse, no “País das Maravilhas”, cultura política aceitável e não teríamos debacle estrutural como a que presenciamos em 2.015 e que segue neste ano eleitoral. Evidencia-se que não temos memória e que a casta política disso se aproveita para não reter histórias que a desqualifiquem, ressalvadas raras exceções. Claro: não é característica exclusivamente nossa. Porém, como campeões mundiais de corrupção, impostos e juros escorchantes, também o somos de incompetência na escolha de representantes. Malandros federais, estaduais e municipais são alçados ao poder não por critérios de eficiência, mas, de “charmosa” malevolência. Por isso, mesmo com capivaras mais sujas que pau de galinheiro, são capazes de tudo para mostrarem-se dignos e honestos, edificantes e proativos na cara dura em ano eleitoral. Idiotas (stricto sensu) há, e às pencas, botando os cafuringas nos palácios e pagando caro para gozar com suas estripulias. Eleição é coisa séria. É o futuro de uma cidade, estado ou país que está em jogo. Aceitar que seja transformada em circo, ou casos de pendengas indefinidas, ou campeonato de time de futebol e coisas aleatórias afins, é revelar a tal idiotia e mais: confessar o fracasso de uma sociedade quanto ao seu destino. Ao votar, que se elejam programas de quem pode e sabe fazer e não duvidosas personagens famintas pelo poder e adeptas do “tapetão”. Certo?  

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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