Houvesse, no “País das Maravilhas”, cultura política aceitável e não teríamos debacle estrutural como a que presenciamos em 2.015 e que segue neste ano eleitoral. Evidencia-se que não temos memória e que a casta política disso se aproveita para não reter histórias que a desqualifiquem, ressalvadas raras exceções.Claro: não é característica exclusivamente nossa. Porém, como campeões mundiais de corrupção, impostos e juros escorchantes, também o somos de incompetência na escolha de representantes. Malandros federais, estaduais e municipais são alçados ao poder não por critérios de eficiência, mas, de “charmosa” malevolência.Por isso, mesmo com capivaras mais sujas que pau de galinheiro, são capazes de tudo para mostrarem-se dignos e honestos, edificantes e proativos na cara dura em ano eleitoral. Idiotas (stricto sensu) há, e às pencas, botando os cafuringas nos palácios e pagando caro para gozar com suas estripulias.Eleição é coisa séria. É o futuro de uma cidade, estado ou país que está em jogo. Aceitar que seja transformada em circo, ou casos de pendengas indefinidas, ou campeonato de time de futebol e coisas aleatórias afins, é revelar a tal idiotia e mais: confessar o fracasso de uma sociedade quanto ao seu destino.Ao votar, que se elejam programas de quem pode e sabe fazer e não duvidosas personagens famintas pelo poder e adeptas do “tapetão”. Certo?
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.