Quando a mesa é farta e boa a festa, é de praxe que os festeiros se despreocupem de quem os levará ou levarão para casa. Todo mundo é pai da criança e amigo de todo mundo. Porém, tendo cachaça no meio e dando zica voando cadeira e pandeiro, por ser a farinha pouca e só se querendo o pirão primeiro, o amor acaba e vira, como diz o poeta Dudu Nobre, tremenda confusão.É extremamente fácil construir pactos sociais em épocas de vacas gordas. Quando magérrimas ou indo pro brejo ninguém assume paternidades e aparecem mais dedos apontando que culpados se desculpando. Aí é que mora o perigo.Das próximas eleições minoritárias podemos esperar de tudo um muito. Os que quebraram o país procurarão botar culpas nos demais e apresentarem-se como pulcras vestais imaculadas que entraram por engano no bordel. Certo, Lula? Vai que pega… Salvar-se-ia 2018? Já nas eleições da ACISCS, para o dia 27 próximo, vemos um pacto despolarizado excepcional em épocas críticas: na chapa 2, a “Participar para Transformar”, reuniram-se empresários de todas as tendências, partidos e crenças, querendo resgatar um passado meritório com vistas a um futuro promissor. Não havendo acidentes de percurso do tipo tapetão ou similares, tal pacto promete bons resultados. Responde à ansiedade geral por soluções com um projeto feliz e viável, avesso a pancadarias e extremamente democrático. Coisa rara!
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.