Editorial

Editorial – Efeitos colaterais

 A previsão de uma recuperação econômica nacional, a cada mês, avança um ano. Já falam, os especialistas, em 2018, 19, 20 e subindo. E, como atos de macacos em loja de louças, cada medida anunciada pelos gênios federais provoca consequências inauditas. É o que temos de um “jeito de governar” carimbado pela incompetência, definido pela irresponsabilidade e caracterizado pela indecência. Essa forma de chegar o poder e mantê-lo sob delírios salvacionistas pelo avesso, gerou a degradação institucional mais grave da história republicana, superando qualquer de seus fartos escândalos. Resultado? A inércia a que o país deixou-se levar, pateticamente, comprometendo gravemente seu futuro próximo e remoto. Mas, ninguém foi iludido: iludiu-se porque quis. Insistimos: não há mais inocentes, só indecentes por ação ou omissão. Tal sistemática propagou-se como epidemia incontível atingindo o tecido social de forma geral e acintosa. Polui não apenas a governança nacional, mas, a estadual e municipal, e seus pérfidos efeitos colaterais revelam-se – na forma infame de “fazer política” – até numa singela eleição de diretoria de clube de futebol de várzea, ou numa associação comercial, como a ACISCS. Para haver futuro, o jogo tem de ser limpo. A menos, e não acreditamos nisso, que todos estejam conspurcados com a inércia seja por opção, seja por omissão. É hora de agir e de mudar.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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