Política

Tuminha diz que caso Celso Daniel ‘está perto do fim’

 Ex-secretário Nacional de Segurança, o ex-delegado Romeu Tuma Júnior aposta todas as fichas na resolução, em definitivo, do caso que envolve a morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel (PT). Ontem, dia 18 de janeiro, o sequestro completou 14 anos e marcou o início do calvário que culminou com a descoberta, 48 horas depois, do corpo do petista em uma estrada de terra.Apesar de tantas perguntas sem respostas ao longo deste período, o que motiva Tuma é o depoimento de uma ‘testemunha’ ouvida na Operação Lava Jato, que confirma o que ele havia apontado anteriormente. “Isso corrobora com tudo o que dissemos. Foi crime de encomenda. Com essa prova de agora, certamente será esclarecido”, disse. Cala bocaTuma era o titular de Taboão da Serra e conduziu parte da investigação feita, segundo ele, pela Polícia Civil. “Não é verdade que a polícia disse que foi crime comum. Uma parte da polícia diz que foi crime comum. Nós, como o Ministério Público, temos convicção que foi um crime de mando. Tanto que apontamos o Dionísio Severo como sendo o homem dos contatos”, contou. Na condução das investigações de primeira instância da Lava Jato, o juiz Sérgio Moro está debruçado sobre o dinheiro que teria sido utilizado para dar uma espécie de “cala boca” a um empresário de Santo André que, supostamente, teria chantageado o ex-presidente Lula, caso não tivesse o que queria. ConexãoO Ministério Público está certo de que ao ‘cutucar’ com profundidade este episódio – que marcou o dinheiro para a compra de um jornal – terá detalhes e respostas do crime que abalou o país. Tanto que tem gente assegurando que, muito em breve, nomes do ABC estarão de cara com Sérgio Moro.Frase: “Não podemos acreditar que um juiz vai salvar a pátria”, de Romeu Tuma Júnior, ao minimizar a presença de Sérgio Moro como fator preponderante para o “resgate” do Caso Celso Daniel. Tuminha é autor do livro “Assassinato de reputações”, que cita o episódio andreense. Coincidências?Desde a morte de Celso Daniel, seis pessoas ligadas direta ou indiretamente ao caso morreram. Desde o garçom que serviu o ‘último’ jantar do ex-prefeito – na companhia do inseparável Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sérgio Sombra –  em um tradicional restaurante paulistano até o legista que apontou marcas de tortura no corpo do petista que comprovariam que não tratou-se de um crime urbano.   GaecoNos próximos dias, o Ministério Público de São Paulo, segundo informou O Globo, pretende pedir ao juiz Sérgio Moro acesso às informações levantadas no Paraná sobre um empréstimo fraudulento obtido pelo amigo de Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai, cujos valores podem ter sido utilizados para calar um empresário andreense.   

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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