Editorial

Editorial – A revolução dos centavos

 A “revolução dos 20 centavos” de 2013 evoluiu de juvenis protestos locais contra aumento de tarifas de transporte coletivo para trombada nacional com o governo federal, seus próceres, partidos e base alugada. Milhões tomaram as ruas pacificamente. E delas saíram quando os famigerados “Black Blocs” – tropas de choque clandestinas de movimentos radicais – partiram para o quebra-quebra geral e violência irrestrita, pondo a culpa na polícia pelos próprios crimes. Lembram-se disso? Deviam! A reedição neste começo de ano – por 30 centavos – já partiu com a caterva alucinada direto ao vandalismo e provocando a ação da PM para contenção e pagamento do ônus dos desmandos. Não se trata de reivindicações, mas, de busca de confronto sob uma questão secundária, de vez que a principal, o grave desastre econômico, político, social e estrutural vigente, não deve ser tocado. Essa é a estratégia diversionista. Quem ganha com isso? Na nossa região São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande não sofrerão reajustes em suas tarifas considerando suas condições específicas. É atitude sensata, se permanecer. Evitarão que oportunistas de todo tipo se apresentem como “heróis de 30 centavos” em vésperas eleitorais, como cortarão qualquer desculpa para violência e depredação. As prefeituras e empresas de transportes que racionalizem seus custos e poupem a população. É assim que se faz. 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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