Os partidos, políticos e empresários corruptos e corruptores do país têm uma dívida de honra com dois sujeitos que os ensombrecem no noticiário negativo, roubando-lhes a cena de protagonistas de tudo que é notícia ruim: os priminhos Aëdes aegypti e Aëdes albopictus, transmissores da dengue, chicungunha e zikavirus, resultando em doenças tão mortais quanto a corrupção.Como os canalhocratas, tais fulanos chupam o sangue do país e aniquilam a vida de seus habitantes na caradura, mas, proliferam na surdina, de maneira dissimulada e oportunista, aproveitando-se principalmente do desleixo popular.Qualquer ambiente com águas paradas, de uma latinha e lixo a lajes mal batidas, de pneus velhos e plásticos a caixas d’água sem tampa, serve de criadouro clandestino aos Aëdes. Qualquer ambiente de ignorância e inconsciência a fanatismo e desesperança, é propício aos calhordas.As epidemias têm ciclos assemelhados: os mosquitos assassinos têm seu auge no verão. Os políticos safados, nas eleições. Ambos vitimam principalmente as populações mais necessitadas, atrasadas e carentes, mas, também as mais omissas, covardes e venais.Todo mundo sabe, hoje, como combater os mosquitos no nascedouro, ou as quadrilhas que estão e pretendem perpetuar-se, ou chegar ao poder. Há que cumprir normas estritas de vigilância, num combate sem tréguas para eliminar tanto uns, quanto outros.
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.