O termo, substantivo e adjetivo de uso popular e literário, refere-se ao “maldizente, que fala mal dos outros, que difama; maledicente, malfalante, malédico”. Que não apenas repete calúnias e boatos, mas, também os cria no afã tanto de estar em evidência como bem informado, quanto dar vazão a péssimos instintos e deformações de caráter, dentre as quais a covardia inerente – mas dissimulada – predomina. Freud, Levy e Jung, dentre carradas de outros mestres da psicanálise, explicam.Diz o dito popular antigo que “quem conta um conto, aumenta um ponto”; é próprio das fragilidades do bicho-gente. Já o maledicente incurável, crônico e compulsivo exacerba o dicionário inteiro. São muito usados na política, principalmente em épocas eleitorais: a soldo, ou por idolatria, fanatismo. Hodiernamente, chama-se o seu uso de “desconstrução do adversário”, eufemismo venal para calhordice pura.São pródigos em explicações, se confrontados. As mais comuns são “todo mundo está dizendo”, “é o que rola por aí”, “só estou repetindo o que dizem” e por aí vai.A coisa é simples: têm provas concretas e irrefutáveis de que fulano é viado, que fulana é puta, que beltrano é ladrão? Ou de que algum crime foi cometido? Apresentem-nas! Caso contrário, reduzam-se à própria infâmia e purgatório. Difamação, calúnia e injúria são crimes puníveis por lei, mequetrefes! Fechem as bocas de latrina!
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.