Citado pela cúpula do próprio partido, o PR, como iminente prefeiturável em São Caetano, o vereador Fabio Palacio avalia que existe pela primeira vez espaço para a chamada terceira via. Porém, o parlamentar adverte que a novidade só terá êxito se tiver capilaridade. “A população está calejada sobre essas novas candidaturas. Existe um sentimento de mudança, mas não pode ser diante de um nome totalmente desconhecido. Precisa de um lastro e de um trabalho apresentado capaz de gerar os resultados que a sociedade espera”, diz. Dos nomes colocados no tabuleiro como pré-candidatos, apenas dois nunca tiveram vida eletiva local: delegada Lucy (PtdoB) e o empresário Aparecido Viana (PSC). Terceira viaDe acordo com o parlamentar, o quadro ‘extremamente indefinido’ reforça o apelo do ‘novo’. “Existe uma administração que não é tão bem avaliada. Ao mesmo tempo, existe instabilidade jurídica do principal oponente. Neste quadro, abre-se uma lacuna para outros pleitearem. Nomes novos pipocam a cada momento. Muitos, porém, se colocam, mas percebem que não há viabilidade e irão desistir”, projeta. Vice?Indagado sobre as investidas que têm sofrido e deverão aumentar para desistir da raia própria, Palacio é enfático. “Já tem acontecido e ficado cada vez mais forte. E se intensificou no final do ano. Mas estamos conscientes que é um projeto de cidade para recolocar São Caetano na rota do desenvolvimento. Temos convicção da candidatura própria. O projeto é muito mais importante do que qualquer negociata menor”, observa. EgoFabio pondera que definirá só em maio, às vésperas da eleição, o seu futuro. “Dentro deste projeto eu sou um soldado. Temos discutido com vários setores da cidade através dos oito conselhos que criamos. As vaidades do Fabio estão abaixo deste projeto. Se for para eu ser candidato a prefeito, eu serei e estou pronto para isso. Se for para ser vereador, vice… mas que o projeto seja o mais importante”. “O imbróglio jurídico é tão grande que gera desconfiança no eleitor”, do vereador Fabio Palacio (PR), ao comentar a situação política do ex-prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) na sucessão em São Caetano. PolarizaçãoSegundo Palacio, a tensão já existente entre os principais nomes – atual prefeito e o antecessor – deve consolidar o espaço para a apresentação da alternativa proposta pela terceira via. “Já percebemos o prefeito e o ex-prefeito se digladiando. Só questões pessoais, ataques, e sem a discussão de propostas”, disse. “As pessoas estão mais preocupadas neste momento com a economia e com a manutenção do emprego, mas não com a eleição. Chegando mais perto, o cenário ficará mais definido e se perceberá a intenção da população sobre mudança e terceira via”.
