Editorial

Editorial – Chorar, adianta?

 Correu o mundo a cena de Barack Obama chorando ao defender o controle de armas nos USA. Mas, ‘pera aí: é evidente que fatos como um alucinado atirando em crianças de uma escola – que ele mencionava, no momento – causam profundos repúdio e indignação. É evidente também que quanto mais liberal o comércio de armas de fogo, maior o risco. Elas são coisas perigosas e, como se dizia no sertão, bala é bicho burro. No Brasil a Lei 10.826/2003, denominada do Desarmamento, retirando-lhe o caráter ideológico e consequente pilar do projeto político de poder bolivariano, é não apenas procedente como pertinente, pecando pelo excesso restritivo ao incidir exclusivamente sobre o cidadão de bem pois, a bandidagem, nunca dantes esteve tão poderosamente armada na história deste país.O REPÓRTER tem posição definida: armas, nas ruas, somente nas mãos dos agentes da segurança pública e profissionais qualificados, preservadas as práticas esportivas e a caça de subsistência. Como o crime mantém a sociedade refém de sua violência e poder de fogo, numa guerra civil unilateral, com índices de assassinatos muito superiores aos norte-americanos – embora com menor população – a aplicação da Lei do Desarmamento como está favorece deliberadamente a criminalidade. A legislação penal branda e complacente faz o resto. Há que mudá-las.E, caro presidente Obama: aqui também não adianta chorar… 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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