Um país pobre, atrasado e dependente como o nosso, se dá ao luxo de pagar salários fantásticos e mirabolantes para políticos e funcionários públicos que, se alijados de seus feudos, sesmarias e palácios, em nada se alteraria o andar da carroça: ao contrário! Sobraria muito dinheiro, mesmo, para investimentos em saúde, educação e segurança, hoje em grave situação.Qualquer prefeitinho rastaquera dos cafundós-do-judas sabe – ou deveria saber – que estas são as áreas fundamentais da administração pública em todo o planeta, para que as classes produtivas possam prosperar e municípios, estados e a federação mantenham elevados padrões de qualidade de vida.Aqui, dá-se o inverso e não por acaso. O povo doente, ignorante e inseguro é tudo que a canalhocracia necessita para impor-se e prosperar. A estratégia de poder imperante nisso se alicerça. O fechamento de 150.000 empresas na Venezuela sob o chavismo, por exemplo, não foi acidental. Segue o preceito de Lênin de que há que acabar com o pequeno capitalista, para que não se torne uma grande ameaça.Sempre e quando alguns fatores pérfidos como má índole, prepotência e messianismo se juntam, ao molho de ideologias exóticas, temos um desastre considerável. Dá no que está dando.Mas, toda vez que idiotas ocupam o poder, quem neles vota está bem representado, incluindo os omissos pródigos em lamentações e parcos de ações.
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.