Editorial

Editorial – Prática do absurdo

 A Argentina pôde, através do voto, sacudir pulgas, carrapatos, piolhos, ácaros e outros parasitas do poder. Uma das primeiras medidas do presidente Maurício Macri foi desmantelar a “Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual” (AFSCA), órgão de censura montado segundo regras bolivarianas. No Brasil, graças à resistência democrática, tal aberração autoritária ainda não vingou, por mais que os sacripantas no poder tentassem. Pois não é que circula nas redes notícias, plantadas pelas tropas de choque publicitárias do “Perda Total”, que Macris é um ditador, estuprador das “liberdades democráticas” por ter desarticulado um órgão fascista de controle da mídia? A coisa, além de romper as fronteiras de sanidade mental, é a prática do absurdo como argumento político, pelos que sentem-se ameaçado pelos novos ares profiláticos que oxigenam não só a Argentina, como também a Venezuela.Temos hoje o Brasil quebrado pelas insanidades de um governo inqualificável para manter-se no poder: corrupção desenfreada, um milhão ou mais de desempregados, inflação de dois dígitos, dívida pública beirando os 2,8 trilhões de reais, impostos escorchantes em franca elevação, quebradeira de empresas, debacle dos serviços vitais, perda de confiança ao par de isolamento internacionais e por aí vai… Votou neles? Nada faz para desalojá-los? Feliz Ano Novo, ou o que restar dele! 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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