Saúde

Autismo: genética consegue dividir problema em subtipos

 Autismo é uma condição bastante conhecida pela ampla variedade de sintomas, com diferentes intensidades, que podem prejudicar o comportamento, a comunicação e a interação social de uma criança. Há algum tempo a ciência sabe que esta condição é fortemente influenciada pela genética, mas identificar uma única causa para o aparecimento do autismo ainda é difícil. Mesmo em gêmeos idênticos pode ocorrer diferentes formas da doença. Nos últimos anos, devido ao que parece ser um “surto” do problema e aos avanços da tecnologia genômica (mais precisa, rápida e barata) a pesquisa por causas genéticas e hereditárias do autismo tem se intensificado mundialmente e vem obtendo resultados promissores. Em outubro de 2014, um dos maiores estudos internacionais já realizados concluiu que existem 33 genes envolvidos no Autismo. A pesquisa, realizada no Icahn School of Medicine de Mont Sinai, em Nova York (Estados Unidos), analisou milhares de amostras de DNA de crianças com autismo e de seus pais para avaliar o impacto de mutações genéticas no desenvolvimento da condição. Dos 33 genes ligados ao autismo, 7 genes são completamente novos para os cientistas (na conexão com o autismo); 11 não eram considerados risco real devido à falta de dados, e 15 já eram conhecidos como potenciais propagadores da condição. O estudo também revelou que pequenas e raras mutações genéticas, em 107 genes, também podem contribuir para o risco de autismo. Mais de 5% das pessoas autistas estudadas apresentaram mutações genéticas (com perda de função dos genes) não herdadas.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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