Por decisão do relator da 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a ACISCS – Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul, foi obrigada a entregar documentação contábil da entidade referente ao ano de 2013. A ação cautelar de exibição de documentos foi protocolizada na Comarca após o presidente Mauro Laranjeira negar a entrega dos documentos. A iniciativa se deu devido a denúncia de movimentação financeira não contabilizada, que a entidade intitulou de “caixinha de entrada”, entretanto, nenhum diretor tinha conhecimento de sua existência além do presidente e do funcionário responsável pela transação. “…. o pedido deve ser julgado procedente para que seja procedida a exibição almejada na inicial”, disse o relator Mendes Pereira, do TJ. O Publisher do Jornal ABC Repórter, Walter Estevam Junior, vice-presidente da Aciscs questionou a movimentação financeira na entidade e deu prazo ao presidente para resolver a situação. “Como nada foi feito, entreguei um ofício me licenciando do cargo (tesoureiro) para buscar uma atitude concreta do presidente na Justiça”, explicou Estevam que não ficou surpreso ao ver negado seu pedido de exibição dos documentos. Como retaliação, Laranjeira fez um Boletim de Ocorrência acusando Estevam de Calunia e difamação na Delegacia de São Caetano, que não prosperou nesse sentido, mas o delegado enviou a documentação contábil para perícia Judicial para convencimento de tese sobre o susposto, “caixinha rápido”, não previsto em nenhuma lei brasileira e muito menos nos estatutos da Aciscs.
