Cunha contra-ataca e autoriza processo de impeachment contra Dilma

 Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), aceitou às denúncias dos juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal de que a presidente da República cometeu ‘pedaladas fiscais’ e autorizou a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT). A ação do peemedebista é um contra-ataque ao movimento dos pares que votam pela cassação do mandato dele por quebra de decoro parlamentar. Entre os que querem ver Cunha longe da Câmara estão alguns petistas, que não atenderam a pedidos do partido e do Planalto de “não afrontar” o presidente da Casa.“Quanto ao pedido mais comentado por vocês (imprensa) proferi a decisão com o acolhimento da denúncia. Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei”, disse Cunha. ARQUIVAMENTODilma Rousseff em pronunciamento à Nação disse estar “indignada”, com a abertura do processo de impeachment. A petista ainda afirmou que as denúncias são ‘inconsistentes e improcedentes”, além de acreditar no “justo arquivamento do processo”. Orlando Morando, deputado estadual do PSDB comentou a movimentação em Brasília. “O desejo e clamor da maioria dos brasileiros foi acolhido com a autorização da abertura do processo de impeachment. O que lamento é que esta decisão foi tomada pelo presidente da Câmara em atitude de revanchismo, por saber que possivelmente, também será cassado”.