A falta de dinheiro e o contingenciamento de gastos por parte de Governo Federal, para tentar conter o déficit nas contas públicas atingiu em cheio a Justiça Eleitoral, que publicou ontem, no DOU (Diário Oficial da União) não usar nas eleições municipais de 2016, o sistema eletrônico de votação.Sem as urnas eletrônicas, o País retroage no sistema democrático. Os eleitores, assim como ocorria antes dos anos 2000 para votarão receberão uma cédula de papel com os nomes dos candidatos majoritários e espaço para preencher com nome e número o escolhido para vereança. A cédula então é depositada em uma urna de lona. A contabilização dos votos ocorre manualmente, um a um, com fiscais lendo cédula por cédula, o que pode demorar dias e abrir margens para fraudes.OPINIÕESPara o advogado pós-graduado em Direito Constitucional e pós-graduando em Direito Eleitoral, Wagner Rubinelli “é ferir de morte o processo democrático brasileiro, isso porque se eleva as possibilidades de fraudes nas eleições”.Já Arthur Rollo, advogado especializado em Direito Eleitoral, acredita que o voto manual não vai ocorrer. “É inviável. O TSE – Tribunal Superior Eleitoral – está fazendo pressão ao mostrar o que pode acontecer se ficar sem recursos” ao comentar ser uma manobra da Justiça Eleitoral para garantir os repasses recebidos do Governo.
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.