Foram avisados, no editorial anterior: quem adjetivar anta de Dilma vai levar pau! Adjetivos há, fartos e contundentes, para qualificar a casta política botocuda sem ofender os animais. Insistiremos nisso, ainda mais que na briga para conquistarem ou manterem benesses decorrentes do poder, com a proximidade das próximas eleições minoritárias, o vale-tudo campeia desbragado entre conchavos e mutretas, a serviço da insídia que gera difamação, calúnia e injúria.E nada de chamar ninguém de rato, certo? Sua cidade está um lixo? A culpa é sua, brilhante e preclaro eleitor: ou por ter botado os mequetrefes lá, na Câmara ou no Palácio, ou por não ter agido com coragem, decisão e dignidade para impedir desmandos e ejetar incompetências do poder público. Político, que como adjetivo ou substantivo é tido, hoje, como sinônimo de picareta, só tem medo de uma coisa: do povo organizado nas ruas exigindo retidão no trato com a coisa pública. Mas, se o tal do povo não se manifesta, a política é prato feito para aventureiros e oportunistas de todo tipo e da pior espécie. Notem bem: há raríssimas e preciosas exceções, dificílimas de encontrar. Quanto menos caluniador, conchavador e mutreteiro, mais mereceria atenção um candidato, independente de partidos. Tempos cavernosos, minha gente… Obrigatoriamente teremos de escolher entre o imprestável e o menos pior. É ruim, hein?
