Bicho-gente: essa espécie feroz, perigosa e destrutiva ataca todas as demais da fauna e da flora, aniquilando-as, ademais de conduzir a própria à extinção. Em 1.800 eram um bilhão de exemplares. Em 1.900, dois. Em 2.000, seis. Hoje, sete bilhões…Somente bactérias e vírus crescem nessa proporção e velocidade ao ponto de afirmarmos, sem medo de errar, que já há demais deles para pouco planeta. Seu programa instalado discorda da Natureza em gênero, número e grau, dando a impressão de não ser originário desta galáxia e tentar repetir, nela, os padrões de sua origem: por isso cobrem tudo de concreto e aço, produzem gases e rejeitos tóxicos e, pior, armas de destruição em massa que destruiriam o planeta cem vezes, se detonadas. Para que? Uma só vez basta.Têm, além disso, um péssimo hábito: usar o nome de animais para qualificar essências, atos e atitudes particulares ao bicho-gente. O amigão cachorro ou cadela pode ser altamente pejorativo. Égua, vaca, burro, jumento, serpente, aranha, piranha, tubarão, baleia e centenas de outros também. Têm pavor de feras, mas usam leão, tigre, gato, onça e pantera como adjetivos positivos. Estranho, n’é?Porém, nada mais injusto que usar “anta” para designar uma presidente duma republiqueta qualquer, se desastrada e incompetente for. As antas, como os demais mencionados, são bichinhos de Deus. O resto é coisa do Capiroto!
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.