#FLASH – Quanto do quê e publicidade

 O Supremo Tribunal de Justiça considerou ilegal dar descontos no pagamento em dinheiro, exigindo a manutenção do mesmo preço que nos cartões de crédito e cheques, em decisão recente. Meteu-se a inovar em seara alheia pois, desde que o mundo é mundo, negociar na troca de mercadorias é inerente, próprio e condição essencial do homem. Desconhece, a Corte, que os países comunistas faliram também devido à imposição de preços fixos, inamovíveis, como se negociar e obter descontos fosse criminoso ou imoral. Por trás estão as operadoras de cartões de crédito, temendo perdas. Qualquer empresário sabe, com certeza absoluta, que é melhor um pouco de alguma coisa que 100% de coisa alguma, ainda mais em momentos de grave crise econômica como a que vivemos. Negociar, dar e conseguir descontos, além de favorecer a economia salutarmente, é uma arte. Há que praticá-la com afinco!Outra questão séria é como muitos empresários veem a propaganda: jogam a divulgação de seus serviços e produtos direto nas colunas “gastos” e supérfluos. Gastos são tudo que não dá retorno e há que cortá-los, sim. Publicidade é investimento, é essencial a qualquer negócio. Em momentos de crise ou de bonança, datas especiais ou não, há que negociar, pedir e dar descontos como regra natural do jogo e há que investir com determinação e inteligência em publicidade, sem ter vergonha de ser feliz! Walter Estevam Junior é jornalista, advogado e pedagogocomercial@abcreporter.com.br