Integrantes da oposição ao atual comando do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bernardo e Diadema) pedem a anulação da eleição, convocada para a próxima semana na entidade.A justificativa versa sobre uma ‘série’ de irregularidades cometidas pelo presidente Admilson Lucio de Oliveira na condução do processo. Uma das queixas está ancorada na divulgação do edital para a inscrição das chapas interessadas. Segundo os opositores, o documento foi publicado em jornal “que não circula” e na sede da entidade o material ganhou visibilidade somente após o encerramento do período de adesão.“Buscamos a anulação na Justiça do Trabalho aqui na cidade, pois o processo desobedeceu as regras estatutárias”, explicou o advogado Alexandre Marques, que defende a causa da oposição.Além da ação na Justiça do Trabalho, que será apreciada no próximo dia 20, o advogado afirmou que buscará a esfera criminal. “As provas juntadas pelo sindicato que dariam lisura ao processo aparentam terem sido forjadas, listas e assembleias fictícias, assinaturas que aparentam serem falsas. Além disso, temos declarações de empresa de auditoria que parece ser fantasma, pois pesquisando chegamos a um restaurante. Do ponto de vista criminal, fazer falsa prova em processo é crime”, detalha Marques.A auditoria citada, CMH, de propriedade de Cristiano Horcel, emitiu um certificado em que que o jornal Hoje Livre teria circulado nos dias 11,12, 13, 14 e 15 de agosto tiragens diárias de 30 mil exemplares. Porém, no site do veículo, a edição do dia 12 sequer aparece disponível para visualização. Admilson de Oliveira, Cristiano Horcel e a direção do jornal não foram localizados pela reportagem.
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.