Cidades

São Caetano participa de 2º fórum nacional de adesão à terapia antirretroviral

  Durante o primeiro fim de semana do mês (3 e 4/10), a equipe do Programa DST/Aids e Hepatites Virais do Centro de Prevenção e Assistência às Doenças Infecciosas (Cepadi) da Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Caetano do Sul participou do 2º Fórum Nacional de Adesão à Terapia Antirretroviral, em São Paulo. O evento, que contou com a presença de especialistas do Brasil e dos Estados Unidos, foi idealizado pela Companhia Farmacêutica Janssen, em parceria com o Cepadi da cidade e o Hospital São Paulo. A coordenadora do Centro, Lucy Vasconcelos, participou da organização do encontro, em que foram discutidos temas como a supressão viral relacionada à menor carga de comprimidos, suas vantagens e desvantagens; a humanização no atendimento; a promoção e a manutenção do tratamento para pacientes que vão desde crianças, adolescentes e gestantes à população privada de liberdade, gestão de risco, prevenção como forma de tratamento, além do papel da farmácia e da pesquisa na adesão ao tratamento. Também foi abordado sobre como revelar para uma criança ou adolescente a sua sorologia. “Segundo estudos, há uma grande diferença na forma como é feita a adesão do tratamento pelo paciente em razão do momento da revelação”, observou o coordenador de Prevenção de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais em São Caetano, Alexandre Yamaçake. “Reduzir a quantidade de comprimidos, como o 3 em 1, por exemplo, amplia a possibilidade de adesão. Eu tenho pacientes que não tomam remédios porque não querem que os pais saibam que eles têm HIV. Então, com um comprimido ao dia fica muito mais fácil. A qualidade da medicação ainda impacta nos resultados”, disse o participante do fórum, Jorge Figueiredo Senise, médico infectologista do Cepadi e membro da Associação Brasileira de Infectologia, em relação a adesão de jovens ao tratamento, destacando a importância do avanço nos medicamentos. “A adesão de uma mulher gestante ao tratamento aumenta cerca de 2,5 vezes mais do que de uma mulher comum. Geralmente, a mulher não aceita o tratamento, pois vem acompanhada de sérios problemas sociais, como uso de drogas, falta de apoio de familiares. Mas, com a gravidez, ela passa a se preocupar mais com a saúde”, concluiu Senise.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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