Ontem, os trabalhadores dos Correios deflagraram greve geral da categoria. A paralisação, até o final da tarde de ontem atingia agências e centro de distribuições em 15 estados e o Distrito Federal. A adesão ao movimento é de 85% em todo o País. As unidades da Federação atingidas pelo movimento são: São Paulo, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Rio de Janeiro e Tocantins.A categoria reivindica 12% de reajuste salarial, mais R$ 200 de aumento linear, a não alteração do plano de saúde, realização de concurso para a contratação de 17 mil novos funcionários, melhoria da segurança nas agências.Outro ladoEm nota, os Correios informaram que as agências funcionaram normalmente ontem e que a paralisação concentrou-se na área de distribuição, ou seja, quem aderiu ao movimento grevista foram os carteiros. A empresa diz que se a greve persistir, no fim de semana pode haver mutirões de entrega.Segundo os Correios, em busca de acordo, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) ofereceu aos trabalhadores reajuste linear de R$ 200 em forma de gratificação (R$ 150 em agosto de 2015 e R$ 50 em janeiro de 2016), o que representa cerca de 15% de aumento sobre o salário base inicial dos carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo. Atualmente, a remuneração (salário mais adicionais) de um carteiro com dois anos de empresa é R$ 1.676.34. Pela proposta do TST, em agosto de 2016, a remuneração iria para R$ 1.940,34. A proposta inclui ainda manutenção do plano de saúde da forma atual e reajuste de 9,56% em benefícios como vales-cesta, alimentação e refeição, auxílio para dependentes especiais e auxílio creche/babá a partir de agosto deste ano.
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.